terça-feira, 24 de novembro de 2009

FLOAT TUBE - REVISANDO O TEMA

Há alguns anos escrevi no site PESCA COM MOSCA o texto FLOAT TUBE - mais sutil e mais perto dos peixes. O texto foi republicado na Revista Pesca e Cia, na edição 121, de 2006, com algumas alterações e adequações para que pudesse se "enquadrar" no espaço impresso. Este texto, também, foi PLAGIADO e publicado na revista Pesca Esportiva, uns meses depois. Obviamente, sem a minha autorização. Sinal que o texto era bom!

Deixando a picaretagem e falta de ética de lado e para que o texto não se perca no tempo, resolvi reeditá-lo aqui com alguns acréscimos e outras informações.

Vamos começar, abordando um pouco da

Origem dos FlOAT TUBES.



A primeira referência histórica conhecida que se tem sobre a origem dos FLOAT TUBES nos remete ao Egito, por volta de 700 anos AC. Um "afresco" datado daquela época com um pescador sentado em uma espécie de bóia e pescando é a alusão mais antiga que se tem notícia sobre os float tubes.

Lendo um livro que trata da hstória da pesca com mosca, encontrei a  imagem que ilustra esta referência.

Na imagem é possível perceber que o pescador não está utilizando uma vara de fly ou qualquer outro caniço de pesca, mas sim uma "linhada de mão".

De fato, a historia nos revela que as bóias (float tubes) tiveram seu uso inicial como lazer. Exatamente como é utilizada hoje: em piscinas, lagos, na praia ou até mesmo no "BÓIA CROSS", muito antes da data sugerida na imagem. Como objeto de lazer, as referências são ainda mais antigas, entre 900 e 1000 anos AC.

Mas como acessório ou instrumento para a pesca, a foto nos dá uma noção de onde pode ter começado.

Mas naquela época não havia borracha, ou materias plásticos. Fico me perguntando de que material seriam esses flutuadores individuais???

Tentei ir atráz dessa resposta mas não encontrei (ainda) nenhuma informação à respeito disso.

As primeiras referências dos float tubes, no formato que conhecemos hoje surgem no final de 1800. A relação é direta com as primeiras patentes dos pneus de carro, que surgiram no início de 1800.

Os primeiros FLOAT TUBES eram exclusivamente em "O" e a imagem que segue da uma idéia de como eram fabricados.

A diferença fundamental para os modelos atuais é que os primeioros float tubes não eram infláveis e sim de borracha dura. Somente com o surgimento das câmaras de pneus e com a sua utilzação é que a coisa mudou. Hoje, os modelos mais modernos não se utilizam de borracha mas sim de Vinil.

Com a utilização do novo material, os modelos também foram se aperfeiçoando.

Os float tubes de hoje são muito mais leves e práticos do que os fabricados no início do século e permitem inclusive sejam acoplados diversos acessórios como veremos a seguir.


Na foto, podemos observar um modelo do inicio do século.

A bóia vinha revestida com "CANVAS", ou se preferirem, um lona feita a base de algodão. Claro que o tecido encharcado deixava o float tube muito mais pesado.

Somente na década de trinta, com a invenção dos "pés de pato", destinados ao mergulho, foram adicionados à locomoção pescadores que usavam o float tube. Antes usava-se um pequeno par de remos que podia ser acoplado ao próprio corpo do float tube.

Mas o que é o FLOAT TUBE?

Antes dessa explicação, vamos imaginar algumas situações.

Imagine uma região, como um lago, uma pequena represa, um riozinho de mangue onde a navegação com um barco motorizado seja proibida.


Imagine que nesse mesmo local existam diversas estruturas repletas de peixes que estes pontos são impossíveis de se chegar por terra, também.



Imagine agora, você chegando ao local, em silêncio, podendo explorar toda essa área.

Fazer seus arremessos bem próximos a estruturas quase no mesmo nível da água.


Com um float tube isso é possível.

Também conhecido como belly boat (bote de barriga), esse equipamento nada mais é que um tubo flutuador individual para pesca.

É composto por uma câmara de ar envolta em tecido (geralmente nylon ou lona), um assento e dois grandes bolsos ao longo dos braços dessa cadeira.


O encosto geralmente é formado também por uma ou duas câmaras de ar separadas.

A maioria dos modelos de float tube possui diversos anéis para prender outros equipamentos (um passaguá, uma corda, uma pequena corrente que pode servir de poita). E, para manter a linha de fly desenrolada fora do colo do pescador, é fixada uma rede ou tela de tecido na altura do apoio dos braços. Apresenta também duas presilhas para fixar a vara de fly.

Em vez de remos para navegar, o pescador utiliza nadadeiras ( pés de pato) calçadas sobre os tênis, ou botas (wading shoes ou de neoprene).

Com esse recurso, as mãos ficam livres para a pesca ou outra atividade, como a fotografia, e a observação de pássaros e animais.



Modelos e Performances

Existem diversos formatos de float tube.

Quanto ao formato, este pode ser fechado ou aberto.

O float tube fechado ou redondo segue os padrões mais antigos, podendo ser fabricado em borracha como as câmaras de pneus de carros ou caminhões, ou mesmo de vinil.

Já os belly boats com formato aberto, podem apresentar desenhos diferentes.

Os mais comuns são o modelo em “U” e o modelo em “V.


Mesmo com funções semelhantes e diferenças sutis, cada modelo tem suas peculiaridades e vantagens.

O modelo em “O”, geralmente é composto por uma câmara de ar de pneu de caminhão ou trator. Dessa forma caso aconteça um pequeno furo, qualquer borracheiro pode sanar o problema.


Nos modelos em “U” ou em “V” a câmara de ar é composta de outro material, uma espécie de plástico (vinil) bastante resistente. A válvula para inflar é também é diferente, exigindo uma bomba de ar específica.



Optar entre o tipo aberto ou fechado é o que determina a forma em que o pescador entra ou toma assento no float tube. No modelo em “O” é necessário que o pescador primeiro calce as nadadeiras e então “vista” o float tube (como quem veste uma calça ou bermuda).



Esse procedimento deve ser feito ainda no seco. Nos modelos em “U” e em “V”, simplesmente o pescador poderá tomar assento já dentro d’água. Uma barra de segurança presa à tela e ao assento evita que o pescador escorregue.

Quanto à navegabilidade, os modelos abertos possuem um deslocamento um pouco melhor o que o modelo em “O”. Esse pequeno ganho no rendimento pode ser compensado com a utilização de nadadeiras com pás mais longas.

O deslocamento sempre é feito empurrando a água para trás, semelhante ao movimento dos remadores olímpicos. As nadadeiras também são bastante úteis para mudar a direção e controle de velocidade do float tube quando a pesca for em local com influência de correnteza ou maré.



O pescador tem que ter em mente que o float tube não foi projetado para cobrir grandes distâncias. O equipamento funciona bem em lagos, pequenas represas ou açudes e alguns rios de mangues.



Outro aspecto importante é que o pescador ficará sentado com a cintura dentro d’água. É comum o uso de wader (macacão impermeável) que o mantém seco e com o corpo aquecido, evitando câimbras ou uma lesão na musculatura das pernas quando a temperatura da água for baixa. No verão pescar sem wader no litoral é muito agradável.



Situações Diferentes

No caso da pesca em pequenos rios de mangue, o pescador deverá estar atento ao movimento da maré, o que vai ajudar muito no seu deslocamento. Quando a maré estiver subindo é o momento do pescador subir o rio também.



A grande vantagem de se pescar com float tube é a aproximação silenciosa dos pontos de pesca e estruturas. Outra vantagem é que, por ter um deslocamento lento, pode-se explorar por mais tempo determinado local, conseguindo melhores resultados, além de se atingir pontos que seriam impossíveis com um barco.



Em lagos, a primeira coisa que o pescador deve observar é a direção do vento. Tentar ir contra, dificulta a locomoção e a parada nos melhores pontos de pesca. O segundo aspecto é por onde entrar e sair do lago.

Nos grandes, dependendo das distâncias entre as margens, uma travessia pode durar o dia todo. O pescador deve se certificar se há condições para que a saída seja numa margem segura.




Acessórios

Atualmente existem uma grande variedade de acessórios que podem ser acoplados aos float tubes com finalidades diferentes. Muitos desses acessórios são específicos para determinados modelos (dedicados), outros, entretanto, podem ser utilizados por qualquer tipo.

Vejamos alguns. 


O primeiro deles, é a bomba para inflar o Float Tube. O modelo mais indicado é o DOUBLE ACTION PUMP, nos casos dos float tubes de vinil, onde as válvulas são diferentes daquelas que vemos nas câmaras dos pneus de carros, esta bomba vem com um kit intercambiável de bicos, poendo ser utilizada em qualquer tipo de bóia.

Existem diversas marcas mas o príncípio sempre é o mesmo. Ela solta o ar tanto no movimento para cima como para baixo, daí a dupla ação. Na foto mais abaixo, podemos observar o Negão enchendo seu float, usando uma bomba de dupla ação.

Para os float tubes com válvulas semelhantes àquelas das câmaras de pneus, uma boa bomba é aquela elétrica, que pode ser utilizada quando ligada no acendedor de cigarros dos carros. Na falta desta, uma bomba de pneu de bicicleta pode quebrar o galho. Caso o pescador não tenha a bomba a solução é encher a bóia em um posto de gasolina próximo ao local da pescaria. A bomba é, na minha opinião, um acessório indispensável e facilita a vida, já que o float pode ser transportado vazio até o local da pescaria.

NADADEIRAS, "Pés de Pato", ou Fins.

Antigamente, antes do invento das nadadeiras, os float eram utilizados com um pequeno par de remos ou sem nada, o pescador ficava a deriva ao sabor da correteza. Com o surgimento, por volta da década de 30, os float tubes ganharam maior popularidade.

Qualquer nadadeira serve. O modelo ao lado, entretanto, é o mais indicado porque pode ser utilizado com uma bota de vadeio ou sapatilha de praia, ou até mesmo um par de tênis velho. É importante notar uma cinta acoplada à nadadeira para fixa-la na canela, com isso não se corre o risco de ter uma perda de uma delas. Este tipo de nadadeira funciona bem, inclusive porque se o pescador resolver pescar fora do float tube, a remossão é rápida.
 
POITAS E ÂNCORAS


Este é um acessório que gera muita confusão. As âncoras para float tube tem uma única e exclusiva função: a de manter o float estacionado em determinado ponto, quando o pescador resolver sair e pescar fora da bóia. Tenho lido, com certa frequência, especialmente nos "FORUNS ESPECIALIZADOS", que as poitas podem ser utilizadas com o float em movimento, para retardar sua movimentação em locais que sofram a influência de correnteza ou maré.

No meu modo de entender, isso é uma tremenda bobagem, provavelmente escrita por quem nunca usou uma poita nessas condições.


Alguns aspectos devem ser levados em conta. O primeiro deles é o Float Tube por si só tem um deslocamento bastante lento. O contrôle de velocidade é feito com as nadadeiras. O pescador deve acompanhar o fluxo da maré (em rios de mangue) e deixar-se levar.

Tentar "brigar" com a correnteza somente vai gerar um desgaste físico.

Usar uma poita nessa situação pode ser ainda pior, pois adicionou-se um peso extra (quanto deve pesar uma poita para oferecer essa dita resistência??) que em nada vai contribuir. Isso se a poita estiver a meia altura.


Se a poita estiver raspando o fundo e for de qualquer modelo com ponta (danforth, bruce, por exemplo) a consequencia é que o float vai parar e a influência da maré, nesta situação pode ser desastrosa. No float tube as poitas são acopladas em uma das laterais. Isto gera um desequilibrio na estabilidade da bóia quando fundeada.

Se coloque na situação de estar parado no meio de um rio com maré forte e seu float preso ao fundo. No mínimo, você não conseguirá pescar. Na pior das hipóteses, o float poderá virar.

Uma única função que vejo no uso da poita para float tubes é na pesca em lagos com molinetes ou carretilhas e pesca com iscas naturais. Isto faz algum sentido, pois não há influência de maré e a pesca é passiva. Mas aqui estamos trantando de fly e nesse sentido o uso da poita é absolutamente desnecessário.

Já se discutiu o uso de correntes para gerar mais peso e maior resistência. Não resolve se o peso da corrente for pequeno. Experimente carregar 4, 5 ou 6 quilos de corrente durante uma jornada de pesca. O melhor é pescar em um barco, numa situação como essa.

Na minha opinião, que é a da grande maioria de pescadores com mosca que se utilizam de float tube, a poita é inutil a não ser para manter o float apoitado, quando se pesca fora dele. O resto é papo furado de quem nunca pescou com float, nem com poita nem sem poita. Mas estou pronto para opiniões diversas, acho que o debate é saudável.     

ROD HOLDER

Um acessório também inútil são os "porta varas". Normalmente, os belly boats vem com algumas cintas de velcro que se destinam a fixar a vara de fly, fazendo com que o pescador fique com as mãos livres. Por si só isto já é suficiente. Na foto ao lado podemos observar um modelo destes porta varas. Totalmente dispensável para fly , mas com alguma utilidade quando o pescador estiver usando uma vara de espera.

Na foto abaixo, podemos observar o Jonas segurando uma truta marron do lago Cuhue Chico na Patagônia Argentina. Note que a vara está fixa às cintas de velcro deixando que pescador possa manusear o peixe tranquiamente enquanto é fotografado
 
    


MOTOR ELÉTRICO

Muito já se discutiu sobre o uso do motor elétrico acoplado aos float tubes. Obviamente que um motor elétrico permite ao pescador um deslocamento maior e mais rápido do que se usado apenas com as nadadeiras.

Se o pescador quer velocidade e distância, compre um barco. Um bass boat! O Float tube não foi feito para isso. O espírito, a essência da pesca embarcada num bóião (como diria o Beto Saldanha) é outro.

Outro ponto é que os adaptadores para elétricos são destinados e voltados, na maioria das vezes, aos pontoons e não para os float tubes. Há uma diferença entre este tipo de embarcação. Os adaptadores para float tubes são exclusívos para determinados modelos e não para qualquer um.  Não que o pescador não possa fazer a tradicional "gambiarra" para adequar o acessório ao modelo do seu  float, mas geralmente não vai funcionar adequadamente.

Na foto podemos observar o adaptador acoplado atrás do pescador. É importante notar que o deslocamento é feito da mesma forma que o pescador estivesse usando apenas as nadadeiras. Neste caso, o elétrico terá que se manter fixo em uma única direção (a barra de controle deve estar bem presa) e o pescador não terá muitas condições de observar a direção que o float está tomando. Ou seja: ou ele controla o elétrico ou ele pesca.

É possível notar também que este modelo é bastante específico - é o chamado pontoon light (um misto de float tube com pontoon).  Na foto abaixo podemos observar em detalhe como está acoplado o acessório.

Se você tem um float tube em "O", por exemplo, essa adaptação já ficaria totalmente comprometida. Mesmo em um modelo em "U" seria dificil a adaptação.




Portanto, entendo que os acessórios dos elétricos para o float tube são absolutamente desnecessários também. Imagine a situação anterior, em um rio de mangue com maré correndo, poita pindurada, motor elétrico, pé de pato, vara de fly... e torça pra não ter mutuca.  

Mas nem tudo está perdido! Um acessório que considero bastante útil são as cintas para transportar o Float quando este estiver cheio.


PACKSTRAP

As cintas, conhecidas como packstrap, são 4 presilhas fixadas em duas cintas que servem para carregar o float tube nas costas, quando o pescador estiver se deslocando por terra, por exemplo entre dois lagos ou retornando ao ponto de partida. Estas presilhas são fixadas aos anéis dos float tubes e podem ser carregadas como uma mochila.

Desta forma, o pescador poderá se locomover de forma mais rápida, ficar com as mãos livrese ganhar tempo entre um ponto de pesca e outro, pois não terá que esvaziar e encher novamente a bóia.

Estas cintas podem ser adapdas, um pedaço de corda, por exemplo, que sirvam como alças.

A foto ao lado ilustra bem o modelo do kit. Note que as presilhas são de engate rápido. Depois do transporte, basta retira-las e guardar dentro dos próprios bolsos do floa tube.    Na patagônia, em parques nos EUA, onde os pontos de pesca são mais distantes (não sendo permitido se chegar com um carro) e os pescadores tem que se deslocar a pé esta forma de transportar o float tube é bastante comum.



Vantagens e Desvantagens do Uso do Float Tube 

Após um levantamento com amigos pescadores adeptos da pesca com float tube, destacamos as principais vantagens do equipamento.

Pontos Positivos


1) É um equipamento muito seguro. Não existe registro com acidentes com uso de float tube. Mesmo que a câmara de ar fure, o tempo para que se esvazie é longo e o pescador tem condições de chegar na margem. Caso o pescador, mesmo assim, não se sinta seguro, ele poderá usar um colete salva vidas.


2) Consegue-se chegar a um ponto de pesca silenciosamente e, por ter um deslocamento lento, o float tube permite explorar as áreas por mais tempo.



3) O equipamento pode ser transportado vazio, já que é composto por câmaras de ar. Desta forma, ocupa pouco espaço (cabendo dentro de uma sacola) e sua montagem exige poucos minutos.


4) Por ficar bem próximo da água o pescador tem condições de executar arremessos por baixo de estruturas ou em locais que normalmente não se conseguiria arremessar com uma embarcação convencional.

Pontos Negativos


1) O deslocamento é lento, dificilmente se atinge grande áreas. As mudanças para locais de pescas distantes ficam comprometidas.


2) É uma pesca solitária. Muito embora usemos o float tube com amigos (prática recomendável). Uma foto de um peixe ou o auxílio do companheiro de pesca em algum momento da pescaria podem ficar comprometidos.

3) Não se recomenda o uso de float tube em locais com grande movimentação de embarcações. Nos EUA, há restrições para seu uso em algumas áreas e em outras é proibido. No Brasil, ainda não há uma regulamentação para o seu uso.


Qual Modelo comprar?

Existem no mercado (especialmente o norte americano) diversos modelos, com qualidade, acabamento e, principalmente, preços diferentes.

Você pode encontrar um bom float tube de U$70.00 até U$500.00! mas independente do preço alguns detalhes são importantes.

  • Cada float tube tem uma capacidade de ar. geralmente os modelos são destinados ou mais indicados ao peso do pescador. Certifique-se que aquele modelo que você pretende comprar está adequado ao seu peso.
  • Os modelos redondos tem um limite no diâmetro da bóia (quando cheio). Alguns pescadores ficam literalmente INTALADOS. Se optar por um modelo redondo, verifique o diâmetro da bóia (cheia). Lembre-se que você poderá estar usando um wader, agasalhos e isso aumentará a sua área. 
  • O Brasil tem (por enquanto) uma única empresa que fabrica float tubes em "O".      
A escolha do float tube é muito particular, pois cada pescador sabe da sua necessidade e do seu bolso. Posso afirmar, com certeza, que será um "parceiro" para uma boa parte de suas pescarias. E como parceiro a gente escolhe, escolha o que for melhor! No meu modo de entender, os modelos em "U" são melhores que os em "O", pela simples comodidade em tomar assento e por serem mais folgados. Fica aqui o pedido que a empresa brasileira que produz o float tente desenvolver um modelo em "U". Ou que um concorrente resolva entrar na parada...
 
Dicas Importantes

1) Sempre, antes de iniciar a pescaria, verifique se o float tube está em perfeitas condições.

2) Não encha a câmara de ar em excesso. Respeite a orientação do fabricante (geralmente vem marcada a capacidade de ar para cada modelo). Ar em excesso pode fragilizar o equipamento.

3) Não esqueça de carregar seu lanche e bebidas. É comum o pescador passar muito tempo em locais distantes e de difícil retorno. Lembre-se de levar repelente e uma bolsa estanque para máquina fotográfica. Ela mantém o equipamento protegido.

4) Evite carregar coisas em excesso. Leve apenas o necessário.

5) Todo Float Tube importado vem com um Kit de reparo. Carregue o seu em suas pescarias.



Fotos: Arquivo FLY CAST, JONAS F. DUARTE, SERGIO MARCHIONI, JOÃO EMILIO DE CASTRO, FERNANDO LUIS DE MACEDO - "NEGÃO".


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Se for copiar ou citar em algum FORUM DE PESCA, favor indicar a fonte (coisa dificil de acontecer nesse país e nesse "mercado").

Se for publicar em alguma revista "especializada", lembre-se que existem direitos autorais.


Xô picaretagem!

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*Publicado em 24 de novembro. Editado em 26 de novembro de 2009.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

PROBLEMAS COM O SITE! - COMUNICADO IMPORTANTE

Infelizmente o site da FLY CAST está momentaneamente fora do ar. Aliás, isso vem ocorrendo desde ontem.

Com isso, nossos e-mails também estão indisponíveis e nenhum contato através do site poderá ser feito.

Nosso canal de comunicação passa a ser este blog. Caso necessite deixar alguma mensagem, solicito que postem nos comentários abaixo.

A responsabilidade pela hospedagem do site está a cargo da MNPA agência digital. Acredito que deva estar ocorrendo alguma manutenção de servidor ou coisa parecida. O fato é que nenhuma informação nos foi passada. Outros sites que eles administram também estão fora do ar. O site deles está fora do ar.

É por essas e por outras que prefiro o BLOGSPOT.

Mas para não deixar ninguém na mão, vai uma imagem bacana:




"Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável,
aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra,
aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados,
 porque tudo o que é vivo, morre."

Auto da Compadecida - Ariano Suassuna

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Curso de Fly em Itu

Estamos preparando um texto com fotos sobre o curso de fly que realizamos em Itu sob a coordenação da FLY & CIA.

Posso adiantar que foi um grande sucesso. Tanto é que estamos programando outros para o ano que vem.

Além disso, a FLY CAST trará algumas novidades e surpresas...

AGUARDEM!!!!


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Dando uma passeada pela net, coisa que tenho feito pouco, encontrei o Blog de um amigo e pescador com mosca: LINCOLN KOGA.

Além da paixão pela pesca (com mosca) o Lincoln é um grande fotógrafo e designer.



Para conhecer o trabalho e o Blog do Lincoln, acesse


Fica aqui a dica!.


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O Blog DECOLANDO virou FLY MAGAZINE. Ainda não tive tempo de passear lá, mas vindo de quem  vem - JOZA- e da forma que está sendo feito, vale  pena conferir!

acesse:


desejamos sucesso e vida longa!

A FLY CAST e este bloggeiro que vos fala apoiam qualquer iniciativa do fly que for séria!


XÔ PICARETAGEM!


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ALGUÉM JÁ ASSISTIU O DOCUMENTÁRIO 

NALU PELO MUNDO? 

Nalu Pelo Mundo é um programa do Multishow que conta a história de uma família incomum: o casal Everaldo Pato e Fabiana Nigol e a pequena Isabelle "Nalu", que vivem viajando pelo mundo em busca de novas culturas, belezas exóticas e ondas magnifícas.




Apesar de não ter nada haver com pesca, a beleza dos locais, o formato simples e despojado que o programa é feito merece ser comentado e indicado.

Assista no canal MULTISHOW.

Até a próxima.